Sinto-me um tanto só e é somente isso. Sinto que a solidão, que me assiste sistematicamente, sorri sarcasticamente. E eu assim me sinto, só, escutando o som de suaves sonetos que soam a serenidade. A minha sanidade não é segura, é antes saciada pela insalubridade da incerteza. Soam estranhos, os sons sádicos da insanidade. Soam a saltos que não singram na sua função. Soam a sapiência surripiada, soam a sanção e a coerção.
E eu assim me sinto. Só, sem conseguir sarar o sacrifício, sem a insaciável sabedoria.
Elisabete Martins de Oliveira
04.05.2018