Barco, que te vais,
que navegas pelo mar,
como os velhos ancestrais,
irás, um dia, regressar?
A tua silhueta,
perante o lindo crepúsculo,
consigo acarreta
um segredo no opúsculo.
Em teu redor, as ondas
despertam majestosamente
a quietude das crenças
dos que amam profundamente.
É esta a despedida,
sob o canto das gaivotas,
uma viagem de ida,
ao relento, pelas rotas.
Aguardo o teu regresso
aqui, neste cais,
e a ti confesso
que te esquecerei jamais.
Elisabete Martins de Oliveira
01.04.2020
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