Mar, grande mar agitado,
tu sacodes as proas
dos barcos, despertando-as
do silêncio e da quietude.
As nuvens que te sobrevoam
adivinham chuva,
mas é o vento forte
que te faz oscilar assim.
Mar, grande mar,
fazes das ondas
a tua casa,
o teu único refúgio.
E vagueias por este mundo,
vivendo as estações,
abarcando em ti o sustento
da vida na terra.
A tempestade desaparece,
e a as ondas atenuam.
Trazes contigo a bonança
e a esperança de um novo amanhã.
Elisabete Martins de Oliveira
13.05.2020